2024-02-01

O Encontro da Plataforma Lisboa Sustentável Empresas dinamizado pela Direção Municipal de Economia e Inovação decorreu ontem no Palácio Galveias. Foi apresentada pela Diretora Margarida Figueiredo no painel "Panorama de Inovação de Lisboa e Perpectivas Futuras", a infografia com as medidas de monitorização apresentadas pelas empresas em 2020-2022 como melhoria contínua da sustentabilidade das empresas da cidade de Lisboa. 

“Um desafio que se põe às empresas são as alterações climáticas e como fazer face às mesmas. Temos observado em Portugal o crescimento do número de empresas que procuram conquistar a sua autonomia energética encontrando fontes de energias renováveis que alimentem a sua atividade produtiva e a redução da sua pegada carbónica”, salientou Diogo Moura, vereador da Economia e Inovação, nas boas vindas do Encontro.

A Plataforma Lisboa Sustentável Empresas tem como objetivo envolver e mobilizar todo o setor empresarial para a sustentabilidade. Cerca de 300 organizações já aderiram à plataforma, em que a Inovação é trabalhada em três dimensões:  inovação para os cidadãos com o desenvolvimento de alguns projetos, dimensão empresarial e do ecossistema e dimensão enquanto cidade.

Entre 2020 e 2022, numa amostra de 117 empresas, as medidas de sustentabilidade mais adotadas foram:

 - a iluminação led
- o solar fotovoltaico

- dispositivos economizadores de água

"As medidas permitiram uma poupança de 1,8 milhões de euros e mais de duas mil toneladas de CO2 evitadas", referiu Margarida Figueiredo.

"Os bancos centrais anteveem que o aquecimento global pode levar a uma diminuição generalizada do PIB em 2050, o que justifica a incorporação do fator “temperatura” na sua fórmula de cálculo. Ou seja, para preservar a estabilidade económica futura, é preciso agir para que a “temperatura” não suba. Mas, como fazer o mercado agir? Com muita regulação, tal como tem acontecido nas estratégias europeias, que impactam as grandes empresas, PME, bancos e até os critérios de financiamento público". Comentou Sofia Santos, economista e CEO da Systemic, que trouxe a temática: “A importância e urgência dos pilares ESG para as empresas”. 

Seguiu-se a mesa redonda moderada por Isabel Advirta, Diretora de Emprego, Empreendedorismo e Empresas , à conversa com a Paula Alves Coordenadora das Compras Sustentáveis da CML, Mário Parra da Silva, Presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial e o Paulo Moura, CEO da Inspira Hotels, foram divulgados alguns bons exemplos e boas práticas no âmbito do ESG (ambiente, social e governança).


Por último, houve um momento de grande participação e partilha, fechada com chave de ouro. O evento contou com 139 inscrições e 101 presenças.

Apelamos ao vosso contributo respondendo ao questionário na imagem do QR code, muito importante para recolhermos a vossa opinião.

Consulte ainda as apresentações na página Recursos 

Fotos: CML Nuno Correia